terça-feira, 1 de julho de 2008

SE BEBER NÃO DIRIJA!!!!!

O comportamento de dirigir sob efeito de bebidas alcoolicas esta associado auma grande percentagem de acidentes de transito em varios paises do mundo.Pesquisas recentes e comunicacoes de autoridades do transito apontam para a gravidade da situacao tambem no Brasil. O interesse e preocupacao dasautoridades brasileiras com as consequencias de se beber e dirigir podemser observados no novo Codigo de Transito, em que essa infracao passou a ser considerada um crime de transito. Apesar disso, pesquisas nacionais arespeito do assunto ainda sao raras. Dentro desse contexto, o objetivo geralda atual investigacao foi estabelecer os perfis de risco de jovens moradoresda cidade de Sao Paulo, prestes a obter sua carteira de habilitacao, emrelacao ao dirigir alcoolizado. Os dados foram coletados por meio de umquestionario, anonimo e voluntario, composto de 55 questoes. O estudo foirealizado no DETRAN-SP em outubro e novembro de 1998, e o instrumentoaplicado a 2.166 jovens de 18 a 25 anos de idade. Examinaram-se medidas deconsumo de bebidas alcoolicas, controle social, atitudes pessoais,credibilidade das punicoes, conhecimento das leis de dirigir alcoolizado,experiencia como passageiro de um motorista alcoolizado, expectativas edisposicao de dirigir sob efeito do alcool no ano seguinte, alem devariaveis demograficas. Em geral, os individuos apresentaram um nivel baixode conhecimento das leis e poucos acreditavam que penalidades iriamrealmente ser sofridas pelos motoristas flagrados dirigindo sob efeito doalcool. Por outro lado, a maioria dos sujeitos considerava dirigir acima dolimite legal de alcoolemia como um comportamento incorreto e a maior parteapoiava as punicoes previstas na lei. As expectativas de dirigir abaixo eacima do limite legal de alcoolemia foram previstas por variaveis de consumode alcool, normas de controle social, atitudes pessoais e experiencias comopassageiro. Em relacao as variaveis que mediam disposicao ao dirigiralcoolizado, definiram-se tres grupos crescentes do risco de engajar nessecomportamento. Os achados sugerem que: a) mudancas nas leis sobre o dirigiralcoolizado, como as que ocorreram no Brasil, deveriam ser acompanhadas poreducacao e fiscalizacao das autoridades de maneira a aumentar os niveis deconhecimento e de credibilidade das punicoes; b) um interessante caminhopara esforcos preventivos seria educacao em relacao as alternativascomportamentais ao dirigir alcoolizado.

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